O sol marca a pele,
pintas pretas
(parasitas do ocaso).
Na face, faz-se o tempo,
a deplorável cicatriz,
a carcaça humana.
O riso em lágrimas,
o choro em ampulhetas:
Negra imagem se aproxima.
Não mais foge, não mais!
No menos perpetua lembranças,
revira memórias e se atém,
atém-se à teia que o devora.
2 comentários:
só com isso de "pintas pretas, parasitas do ocaso" arrasou, o que vem depois é humilhação para os que achamos que podemos escrever. Parabéns!
Um abraço.
Humberto.
Parabéns, Sr.Luciano não estava acostumado a lêr as suas obras, mais comecei a gostar da sua linguagem, suas idéias. Apesar de ser um aluno seu, te admiro mais que como um professor, e sim como um amigo,companheiro,poeta e principalmente como um exemplo de vida para todos nós. Parabéns Luciano G. que Deus te abençõe e te ilumine, pois para aonde eu for sempre lembrarei das suas broncas, incentivos,lições de vidas e das suas piadinhas. Um abraço. L. :D
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