segura a foice:
paradoxo real.
A força empreendida,
a destreza do peão,
fazem tudo parecer tão fácil.
Uma moita, próxima ao curral,
uma moita a ser vencida.
Grupo de angolas,
cinco ou seis, talvez,
tentam coibir o avanço,
o avanço do homem.
Enxotadas, ficam ao longe:
parecem humanos a espreitar
desgraças irreversíveis!
À direita, à esquerda,
à direita, à esquerda,
à direita, à esquerda...
Rubra cor no capim esverdeado.
Pequenas angolinhas
com suas cabecinhas
para lá e para cá!
Um comentário:
Uau!
O texto transmitiu uma cena forte, com certeza, né... A imagem das angolinhas decapitadas... Enfim, como tudo que vejo e leio, seu poema também me lembrou um filme...
AH!, falando em filme não pude ver ainda aquele no youtube, pois meu computador passa por uma crise... T_T
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