15.12.10

Vendedor de Redes


Cabisbaixo, embaixo de uma árvore.
Chapéu na mão, sem pão, sem nada:
só há redes, redes várias.

Carense, piauiense, paraibano,
de onde virá esse homem do pano?
Que reflexões o desligaram da venda?

O vendedor de redes é a metáfora
do fazer poético.

2 comentários:

Raquel Faria. disse...

Tenho acompanhado seu blog a distância, em silêncio...Mas hoje não pude deixar de passar pra dizer que cada vez mais os textoS estão ótimos... Parabéns!

http://ppoemando.blogspot.com/

docerachel disse...

Existem muitas possibididades em redes.