Quadro de Joan Miró
O pensamento transladaa vida acre
em abstratos desejos.
Nada dizem os lábios,
nada as mãos apalpam,
nada de concreto há.
Lampejos de felicidade...
Evanescentes indícios...
Verbalidades apenas...
Na tentativa de descobrir,
o poeta oculta,
coordena incoerências.
Nesse vazio,
tão povoado de conjecturas,
faz-se o viver.
26/04/2011
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