O mar de água doce
desce a serra
e encerra, e traga,
e engole os restos,
os restos de vida.
um cachorro, teimoso,
a dona morta vigia;
um pai, herculeamente,
nos braços trotegeu o filho
do lájeo peso;
uns vieram para salvar
e jazem soterrados...
No rol da desgraça,
atualiza-se o número,
contam-se os mortos.
Na gênese da causa,
restam incertezas.
A certeza, então, grita:
- "É preciso respeitar
a milenar mãe-natureza".
18/01/2011
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