O homem se transforma:
é refém de seu insensato consumismo!
"Olha a água! Olha a água".
"Sacola, quem quer sacola?".
"Sete meias por dez reais".
"Óculos HB original"...
O egoísmo: uma mulher briga
com a outra por uma blusa.
A certeza buscam na incerteza
da ingrata missão de consumir.
O poeta se assusta:
há mais força na compra
do que no amor ao próximo.
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