Percorro tuas ruas tortas,
teus caminhos sinuosos,
tuas muitas subidas
e tuas muitas descidas também
(tudo é uma questão de ponto de vista!).
Subitamente, paro...
Um canto parece me convocar...
Seriam as litanias de outras épocas?
Seriam os espectros alphonsianos
a evocar Constancinha?
Paro, olho, nada vejo,
nada mais ouço...
Avisto o Itacolomi...
Tão perto...
Tão longe...
Tão soberano!
No Largo do Rosário,
paro, olho, tudo vejo:
pedras seculares
(milenares, talvez),
a igreja imponente,
a beleza das construções...
No Ateliê Paulo Valadares,
sou tomado pela contemplação:
o olhar do pintor
parece me mostrar
uma Vila Rica nova,
ainda mais bonita!
Paro, olho, contemplo,
perco-me nas telas,
encontro-me no mundo das imagens.
Junho de 2024.
3 comentários:
muito bom 👏🏻
👏🏻👏🏻👏🏻
Que lugar lindo, não é mesmo!
Belo poema!
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