19.7.12

Aprendizado

Na praça,
aprendeu a amar,
aprendeu a beijar,
aprendeu a sonhar,
aprendeu a aprender.

Na praça,
viu traições,
vislumbrou corrupções,
visualizou assassinatos,
viu o mundo todo confuso.

Na praça,
notou que não valia a pena viver,
chorou, implorou,
pediu a mão da amada e
descobriu que nada na vida
é mesmo do jeito que passa
na televisão da praça.

16.7.12

Descabida realidade

Os abraços se foram,
as promessas minguaram,
os corpos se afastaram.

Se o amor se diz eterno,
como morre tão secamente?

Essa realidade descabida
frustra quem intenta
viver o que não existe.