
Ela não sabe,
mas fui seduzido!
Perdi a razão,
olhei em seus vãos
e vi a vida rejuvenescida.
Ela não sabe,
mas me satisfaz
o mero vislumbre
de um tenro corpo
em que exalam hormônios.
Mesmo sem saber
(quem não sabe: ela ou eu?),
o gosto dela está em mim,
corroendo-me, ludibriando-me
na ânsia do querer para ter.
Ela não sabe
que eu sei que ela sabe
que o corpo dourado me apraz!
Mãos acariciam, olhos despem...
Leda imaginação!
Luciano Byron
10/09/1999