1.12.12

DIÁRIO DE UM PROFESSOR X

Que loucura! Tanta coisa a fazer e tão pouco tempo para executar as obrigações mais simples. Ontem mesmo, durante o almoço, notei que eu nem mesmo sentia o gosto da comida. Engolia como se engole uma saliva: a sensação de "é preciso fazer tudo muito rápido" chegara até os meus hábitos mais simples.
Hoje foi um dia um pouco mais tranquilo. Nas minhas turmas do noturno, os alunos andam bem escassos, talvez reflexo do fim de ano. Nas turmas diurnas, há falta também, mas alguns ainda querem posições melhores no vestibular (e isso muito me empolga e anima!).
Aliás, em algumas aulas hoje fiz uma intensa reflexão com meus alunos. Notei que eles precisavam retomar o caminho da vitória. Vi algumas lágrimas e, ao fim, senti-me feliz por ter suscitado neles um análise do que realmente importa para a nossa vida.
No decorrer desta semana, andei meio triste, cabisbaixo. Há palavras que nos dizem que parecem ser dissolvidas lentamente. Machucam. São sodas cáusticas colocadas em nossa carne. Corroem, fazem sangrar, incomodam... Mesmo assim, preciso prosseguir.
Um convite de trabalho muito me alegrou e confirma que continuo no caminho certo (graças a Deus!).
Que dias ainda melhores possam vir!

28.11.12

Decepção

As palavras saíram letais,
ditas meio sem rodeios,
ditas com a intenção de ferir!

Chorei...

Resignei-me, iludi-me
com alguém que se dizia
"preocupada comigo".

Não comentei nada,
não retruquei nada!
As palavras foram ditas
com a intenção de ferir!

Chorei.