Sem nenhum aviso,
elas chegam...
Céleres,
violentas,
destruidoras,
maldosas, enfim!
Saem de bocas
que as parece vomitar...
Pronunciadas sem arrependimento,
lançadas na guerra de oprimir,
eivadas para machucar!
Quem as recebe,
não as esquece...
Amortece-as dentro de si!
Recapitula-as entre as atividades
neurocerebrais (sinapses?)...
Disseminar o mal,
maltratar,
ferir existencialmente:
Ai, palavras!
Malditas palavras!