19.11.10

ESCURIDÃO


No tropel de incertezas,em disparada,
o rancor, a dor, o sofrimento.

O açougue humano se abre:
carnes e moscas se fundem
na putrefação cromática.

Não há sangue, líquido rubro.
Há coágulos de um vermelho-negro,
êmbolos que se multiplicam.
Incontáveis, as bolas pretas coadunadas
povoam o poeta.

2 comentários:

Diego O. Rosa disse...

Nossa cara este poema
ficou muito bom
ele trás palavras que
até então desconhecia

muito lindo parabéns
de uma olhada no blog "poetizar"
onde escrevo.
www.poetizandooo.blogspot.com

abraços

sucesso

Diego O. Rosa disse...

Nossa cara muito bom este poema
ele traz palavras fortes e marcantes
algumas até desconhecia o significado
ficou muito lindo parabéns.

da uma olhada no blog "poetizar" onde eu escrevo.

www.poetizandooo.blogspot.com