disse o taxista.
Brincando de matar,
de maltratar,
de enganar um ser tão pequenininho...
"Eu o asfixiei com a toalha",
friamente disse a assassina.
Mais uma criança morta,
cruelmente assassinada,
mais um futuro interrompido
pelos desvios de uma mente,
uma mente criminosa.
Uma falsa mulher
(não acredito que seja mulher
quem tira a vida de uma criança).
Em um quimono azul,
a criança sorria.
Quanta ingenuidade,
quanta pureza,
quanta paz em seu olhar.
Agora, repousarás no céu,
livre desta leviana vida
onde o ter sempre vale mais,
onde o ser quase inexiste.
Vá em paz, criança de Deus.

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