29.3.13

Violência

"Ela estava brincando com a criança",
disse o taxista.

Brincando de matar,
de maltratar,
de enganar um ser tão pequenininho...

"Eu o asfixiei com a toalha",
friamente disse a assassina.

Mais uma criança morta,
cruelmente assassinada,
mais um futuro interrompido
pelos desvios de uma mente,
uma mente criminosa.

Uma falsa mulher
(não acredito que seja mulher
quem tira a vida de uma criança).

Em um quimono azul,
a criança sorria.

Quanta ingenuidade,
quanta pureza,
quanta paz em seu olhar.

Agora, repousarás no céu,
livre desta leviana vida
onde o ter sempre vale mais,
onde o ser quase inexiste.

Vá em paz, criança de Deus.

Nenhum comentário: