10.11.13

Reféns

Vivemos o tempo dos homens sem tempo,
o tempo dos desiludidos em massa,
o tempo da procura pelo nada, 
o tempo em que querem chegar
sem ao menos terem saído!

Vivemos o tempo das células-tronco,
o tempo do progresso e do retrocesso,
o tempo da paz que é gerada pela guerra,
o tempo em que ter vale mais que ser,
pois mais vale a "cédula-tronco".

Vivemos o tempo
(ou ele nos vive?)
em que nada mais podemos fazer.

O tempo do futuro sem presente.

O tempo dos que têm sede de si mesmos!

Vivemos o tempo do tempo
(não o nosso).

Um comentário:

Um Rio disse...

Sempre tocante e com toda a razão! :D