Vivemos o tempo dos homens sem tempo,
o tempo dos desiludidos em massa,
o tempo da procura pelo nada,
o tempo em que querem chegar
sem ao menos terem saído!
Vivemos o tempo das células-tronco,
o tempo do progresso e do retrocesso,
o tempo da paz que é gerada pela guerra,
o tempo em que ter vale mais que ser,
pois mais vale a "cédula-tronco".
Vivemos o tempo
(ou ele nos vive?)
em que nada mais podemos fazer.
O tempo do futuro sem presente.
O tempo dos que têm sede de si mesmos!
Vivemos o tempo do tempo
(não o nosso).
Um comentário:
Sempre tocante e com toda a razão! :D
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