Esse silêncio sentenciado,
essa garganta impedida de si:
sentimento amoroso morto.
O vermelho já não é tão rubro,
o hálito se tornou trivial,
a boca dos beijos
é a mesma boca dos lamentos
As mãos que acariciavam,
e os braços que abraçavam
hoje sofrem passivos
diante do amor que se foi.
Na lembrança, vivas cenas do passado
são lâminas afiadas, cortantes:
O amor que se foi
é uma eterna dor que ficou.
Luciano Byron
dezembro/2005
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