Mulher, estás morta!
Sim! Completamente morta!
Teu corpo exposto,
pintado de um vermelho-vivo,
vermelho-sangue:
Estás toda flagelada
pela ação dele.
Justo ele...
Ele que te teve.
Ele que recebeu teus beijos,
que te aceitou os afagos,
que te arrebatou os sonhos...
Justo ele...
Deveria proteger,
deveria salvar,
deveria amar...
Agora, ele sorri:
Viva alma a escarnecer
do teu corpo jogado, ensanguentado.
E tu, ó mulher, exposta a todos,
mostrada a todos
como se isso fosse banal!
Ó, mulher!
Tu não serás esquecida!
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