9.11.10

Ruínas Circulares


A cena cinza, insensata.
Um homem desce o rio,
rema, repensa, retoma
a memória que (des)conhece.

O lugar a que vai,
é velho, é estranho,
é o Templo do Fogo,
é a casa da sabedoria.

"É preciso sonhar", dizia.

Deitado, esvaía-se,
abstraía-se: sonhava.
Virava, então, deus do homem:
gênese antropocêntrica.

Frustração, porém, logo se fez:
fora também produto
do sonho de outro deus-homem.

Um comentário:

Anônimo disse...

i like u poestry muhaaa!!