
(quadro de Salvador Dali)
regenerando os tecidos mortos.
Saem: as escaras,
a carne putrefata,
o mórbido olhar,
a ausência de vaidade.
Ressurreto...
Há vida novamente.
O corpo é preparado
para ser objeto de outrem.
Sacrifício? Não há!
O poeta se entrega
a quem o ama cruelmente...
E nesse reviver tão suicida,
terá o poeta razões para cantar.
Luciano Byron
13/11/2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário