15.7.10

Sina




Esse desejo estrangeiro,
essa dor augurada:
o poeta se refaz
a cada frustração!

Sua vida é o canto,
é a ferida purejante,
é o espelho de pandora,
é o inferno de Dante!

Na dança fúnebre,
renegada por todos,
o poeta rodopia,
roda, roda, roda,
escrevendo enredo repetidos.

Luciano Byron

Nenhum comentário: