30.12.11

A PENA

A pena plaina perene...
Na suavidade de seus passivos movimentos,
ela é conduzida para cá,
para lá, para aqui,
para acolá e ali.
Sua rota sem rumo
experimenta a liberdade.
Tensão...
Gota cai ali, cai acolá,
cai ali, cai acolá
e aqui.
Pequenos pingos:
pena pesada.
O chão e o esquecimento
e a letargia...

Nenhum comentário: